Excessiva, instigante, inesperada, exagerada, superficial, intrincada, experimental, caótica, seminal. Os epítetos que têm acompanhado as experiências mais recentes na área da tipografia evidenciam o papel quase protagônico que ela assumiu no design gráfico do fim do século XX. Neste livro, Priscila L. Farias traça a trajetória destas experiências e das alterações paradigmáticas que as novas tecnologias impuseram a esta expressiva prática da cultura do Ocidente. Tipografia digital analisa o papel das novas tecnologias no campo da tipografia contemporânea, colocando em foco o processo de criação de novas fontes. Considerando aspectos estéticos, tecnológicos e cognitivos da tensão entre experimentalismo e tradição, o livro parte de uma contextualizacão histórica para chegar ao estudo das principais tendências da tipografia digital.