Uma coisa pode ser outra coisa? Qualquer coisa? Dizem que não. Uma coisa pode ter ação? Não. Ter visão? Também não. As coisas não sabem o que elas são. Partindo de uma pergunta do seu filho e diante de um poema triste, Marcos Sicar compõe este livro singelo e profundo, para crianças de todas as idades, reunindo pequenos textos numa prosa poética saborosa, com gosto de fruta e de infância, até onde a memória alcança.