A obra em avento é do interesse daqueles que se preocupam com a Saúde Pública no Brasil, de como o assunto vem sendo conduzido e quais as alternativas para tratar esse grave problema social. Num primeiro momento foi estudado os fundamentos teóricos dos direitos fundamentais, tendo como objetivo verificar em que medida o Direito Fundamental à Saúde, previsto na ordem constitucional brasileira, se conforma na realidade prática cotidiana, analisando algumas das razões entre o normativo e o fático, bem como sugerindo alternativas a partir do modelo estudado. Demonstrou-se que as idéias e o próprio direito desenvolveram-se de acordo com os reclamos, necessidades e condições sociais. Elucidou-se que a vida em sociedade exige sacrifícios e não há como todos exercerem seus direitos sem que advenham conflitos. Todo cidadão tem direito a uma existência digna, com condições mínimas de acesso à saúde, alimentação, moradia, vestuário, transporte, entre outros. O acesso a medicamentos e tratamentos significa ter o produto adequado pelo tempo que for necessário. O Sistema Único de Saúde foi abordado desde sua evolução, apresentando-se alguns de seus maiores problemas desde a sua criação. Ao final, foi sustentado o seguro social privado como alternativa, demonstrando que os planos de saúde ganharam dimensão devido às notórias deficiências apresentadas pelos serviços públicos, embora a ressalva para os problemas que ainda apresentam, exemplificando-se a negativa quanto à cobertura de tratamentos. Concluiu-se pela manutenção do direito à vida como o mais importante direito fundamental.