Yi Jing ou I Ching? Desde os primeiros contatos entre os ocidentais e os chineses surgiu o problema da transcrição dos sons chineses em alfabeto latino. A língua chinesa surpreende e seduz pela abundância e elegância de signos, embora a língua falada se caracterize por uma inesperada despretensão sonora. Existem apenas cerca de 400 sons distintos nessa língua. Apesar disso, uma boa parte dos sons é vocalizada de tal maneira que nenhuma combinação de consoantes e vogais utilizadas nas línguas europeias pode transcrevê-la com fidelidade. Além do mais, como cada país europeu optou por uma transcrição própria adaptada a sua língua, no final havia cerca de 20 sistemas diferentes de transcrição de sons chineses em alfabeto latino. Outra grande dificuldade decorre da pronúncia diferenciada entre os habitantes do Norte e do Sul da China, o que acontece de modo similar na maioria dos países do mundo. Como os primeiros exploradores europeus atingiram o sul da China no século XVI, foram logicamente influenciados pela pronúncia com que se depararam. Por exemplo, o nome da capital imperial era pronunciado aproximadamente como "Pê'kin" entre os sulistas, e "Bê-i djing" pelos nortistas. O Livro das Transformações não é uma exceção: foi transcrito "Yi King" em francês, "I Ging" em alemão e "I Ching" em inglês, entre outros. E, pior ainda, os nomes e sobrenomes dos chineses residindo na Europa eram transformados de um país para outro. Felizmente, em 1973, a Organização das Nações Unidas tomou a sábia decisão de adotar para os nomes próprios (de pessoas e lugares) um sistema único que os próprios chineses haviam concebido: o pin yin, dois caracteres que significam "grafia dos sons". O Yi Jing, ou Classico das Transformacoes e um texto classico chines, um dos mais antigos e um dos unicos que permaneceram ate nossos dias. Por sua antiguidade e atualidade, e um dos mais estudados e desafia especialistas ao longo do tempo. Resume 64 situacoes-tipo da vida quotidiana sob a forma de figuras abstratas chamadas hexagramas. Com isso, oferece um instrumento que permite a qualquer pessoa identificar suas marcas em uma realidade que esta perpetuamente em transformacao. Neste A organizacao do Yi Jing, Cyrille Javary nos explica todas as engrenagens internas do livro fundador da civilizacao chinesa. Comeca pelo surgimento do Yi Jing na antiguidade ate tomar sua forma definitiva por volta do seculo III a.C.; explica os hexagramas; ensina a como tirar o Yi Jing; a como elaborar a pergunta e finalmente, a como analisar a resposta. Enfim, e um manual simples nos ajuda a utilizar este poderoso oraculo no nosso dia-a-dia. Poucos sao os que compreendem que o Yi Jing e, simultaneamente, a base de todo o pensamento chines e um dos mais fascinantes mecanismos de conexoes que o espirito humano conseguiu produzir.O Yi Jing, ou Clássico das Transformações é um texto clássico chinês, um dos mais antigos e um dos únicos que permaneceram até nossos dias. Por sua antiguidade e atualidade, é um dos mais estudados e desafia especialistas ao longo do tempo. Resume 64 situações-tipo da vida quotidiana sob a forma de figuras abstratas chamadas hexagramas. Com isso, oferece um instrumento que permite a qualquer pessoa identificar suas marcas em uma realidade que está perpetuamente em transformação.Neste A organização do Yi Jing, Cyrille Javary nos explica todas as engrenagens internas do livro fundador da civilização chinesa. Começa pelo surgimento do Yi Jing na antiguidade até tomar sua forma definitiva por volta do século III a.C.; explica os hexagramas; ensina a como “tirar” o Yi Jing; a como elaborar a pergunta e finalmente, a como analisar a resposta. Enfim, é um manual simples nos ajuda a utilizar este poderoso oráculo no nosso dia-a-dia.Poucos são os que compreendem que o Yi Jing é, simultaneamente, a base de todo o pensamento chinês e um dos mais fascinantes mecanismos de conexões que o espírito humano conseguiu produzir.