Payá é um curumim (menino). Não é bonito, nem guerreiro nem caçador. Ama Cólon, a cunhã (moça) mais linda e formosa da aldeia. Mas Cólon despreza o amor de Payá e pede que ele se afaste dela. Muito triste, Payá olha para as águas claras do rio e se enxerga artista, com o dom de alegrar os outros. Volta para a aldeia, mas Cólon havia ido embora, feliz, com um bravo guerreiro. Para aliviar sua dor, Rudá, deus do amor, o faz dormir por cem anos. Ao acordar, Payá se vê numa cidade, entre crianças que brincam e o levam para um pequeno circo, onde ele, como palhaço, pôde ser feliz e fazer os outros felizes.O autor Marcos Frota nasceu em São Paulo, capital, na Rua Casa do Ator, e criado em Guaxupé, sul de Minas Gerais, de onde vem sua formação espiritual e artística. Notabilizou-se, como ator, por relevantes papéis na TV, teatro e cinema. Seu primeiro trabalho na televisão foi naminissérie Anarquistas, graças a Deus, de Zélia Gatai (1984).