Bárbara Pereira conta, pela primeira vez, a história de uma filha da nova ordem estética (aquela, nascida no Salgueiro), que se transformou num emblema visual do carnaval contemporâneo. A Mocidade Independente de Padre Miguel, ganhou, no contexto apaixonado da autora, a descrição de seus encantos, materializados pela inventividade de artistas como Arlindo Rodrigues, Fernando Pinto e Renato Lage, e na força do ritmo imposto pela mão impecável de mestre André, inventor e regente da mais aclamada de todas as baterias. Como cereja do bolo, a obra oferece comovente traço pessoal - nascida e criada em Realengo, ao lado de Padre Miguel, a autora viveu in loco o auge da verde e branco e desfila suas lembranças, garantindo o molho preciso da emoção.