Timor Leste, 1999. O bispo norueguês Kartevold desembarca em Díli para procurar, no caos de um território devastado, o paradeiro de Alor, jovem arquiteto indonésio desaparecido desde o referendo pela independência. A narrativa, polifônica, se compõe dos testemunhos ouvidos pelo bispo; o general indonésio Dalboekerk (pai de Alor) e o guerrilheiro timorense Que-Deus-Tem; o padre Belteran, especialista em artes marciais, e o biólogo Leviatão, judeu carioca de Tel Aviv e tropa de elite em Israel; a jovem Wallacea, paixão de Alor, e o jovem Gloria Suprema, paixão de Monsenhor; Matarufa, veterano da Resistência, e Bupati Gonçalves, administrador colaboracionista. Seria Alor um deus javanês enviado para a salvação timorense? 'Peregrinação de Enmanuel Jhesus' percorre cinco séculos de história na efêmera vida de um homem. Afinal, o presente é um eterno pretérito imperfeito e, como diz alguém, 'Deus é um crocodilo estrangeiro'.ROMANCE VENCEDOR DO PRÊMIO PEN NARRATIVA 2011 (PORTUGAL) “Pedro Rosa Mendes é sem dúvida um escritor inspirado, não apenas por ser capaz das observações mais sagazes. Ele possui a maior das qualidades: uma imaginação extraordinariamente poderosa.” —Ryszard Kapuscinski “Uma gigantesca pintura mural, perpassando séculos da história timorense. Uma obra-prima.” —jornal PúblicoTimor Leste, 1999. O bispo norueguês Kartevold desembarca em Díli para procurar, no caos de um território devastado, o paradeiro de Alor, jovem arquiteto indonésio desaparecido desde o referendo pela independência. A narrativa, polifônica, se compõe dos testemunhos ouvidos pelo bispo: o general indonésio Dalboekerk (pai de Alor) e o guerrilheiro timorense Que-Deus-Tem; o padre Belteran, especialista em artes marciais, e o biólogo Leviatão, judeu carioca de Tel Aviv e tropa de elite em Israel; a jovem Wallacea, paixão de Alor, e o jovem Gloria Suprema, paixão de Monsenhor; Matarufa, veterano da Resistência, e Bupati Gonçalves, administrador colaboracionista. Seria Alor um deus javanês enviado para a salvação timorense? "Peregrinação de Enmanuel Jhesus" percorre cinco séculos de história na efêmera vida de um homem. Afinal, o presente é um eterno pretérito imperfeito e, como diz alguém, “Deus é um crocodilo estrangeiro”.