Nenhum outro aspecto da crise da teologia moderna é mais crítico do que a controvérsia sobre a realidade e o caráter da manifestação divina. Portanto, é o momento propício para apresentar uma visão geral da revelação em termos bíblicos, no sentido do Deus vivo que fala e se manifesta, o Deus que conquista e é merecedor de sua própria audibilidade e visibilidade. Deus não é o Grande Incógnito, um personagem de um drama policial que não deixa nenhuma pista. Deus anuncia ao ser humano sua imutável verdade, uma vez por todas e continuamente; enquanto isso, o ser humano faz múltiplas declarações contraditórias sobre Deus e sua Palavra. Na verdade, poucos conceitos encontraram e resistiram a opiniões tão radicais ao longo de toda a história das ideias como o conceito da revelação divina. Quinze teses resumem o que pode ser dito sobre a revelação divina em termos do Deus vivo que se manifesta e fala por si mesmo. Os volumes 2 e 3 de Deus, revelação e autoridade tratam dessas teses.