Não se pode deixar de perceber que existe no ambiente um estereótipo negativo quanto aos adolescentes. Você mesmo, caro leitor, se fosse interrogado, como responderia à pergunta: «Quem são, para você, os Adolescentes?» O desejo de comunicar a minha experiência médica pessoal do atendimento aos adolescentes e às suas famílias levou-me a escrever estas páginas, na esperança (será pretensão?) de favorecer o diálogo, a compreensão e uma visão mais otimista, real, da adolescência entre nós: amar os adolescentes, porque, no meu entender, é isso que anda faltando entre nós...