Os exercícios puramente retóricos e ideais sem proposições práticas ou gravados por um matiz ideológico incompatível com os valores contemporâneos tais como a Democracia e o Estado do Direito, tem, exponencialmente, menos espaço em nosso universo científico, são por assim dizer, esforços teóricos mortos, e, como disse Borges: a glória esteja com aquele que não morre. A presente obra, no sentido borgiano, é viva. Parte de um debate atual na Teoria do Direito, entre Posner e Dworkin, para mostrar a necessidade de que as decisões dos juízes no mundo real tenham como um dos parâmetros a eficiência. Essa, por sua vez, é abordada, em seus vários significados, para, então apresentar uma versão capaz de funcionar como diretriz para o Judiciário dos nossos dias. Trata-se, assim, de uma obra indispensável para todos os estudiosos do Direito contemporâneo, o que me leva a recomendá-la enfaticamente.