Das matas aos mares, Gabriel Sanpêra nos apresenta a poesia com café fedendo a sangue. A escravidão, o banzo, a periferia, a violência policial, o dia-a-dia que sufoca com e sem lirismo. A pancada vem, mas se mistura ao amor LGBT, ao acolhimento matrilinear, aos caboclos e à Iemanjá. Poesia brasileira com ares de quem deseja mais e ousa. Tudo escrito nas pontas dos dedos, usando o próprio celular. Gabriel escolhe sua estética híbrida. Preto nasce sem espera. Jarid Arraes, escritora e poeta