Enfim, aí estão duas personalidades - na berlinda - diante dos acontecimentos - o homem-biológico Afonso Henriques de Lima Barreto e o escritor Lima Barreto. Uma situação, duas condições gerando ainda hoje concordâncias e discordâncias. [...] Desse modo, constrói um trabalho que não perde de vista o par determinado; o homem-biológico e o escritor, e efetiva uma investigação visando estabelecer o limpamento da mácula recaída sobre o homem, que impregna a figura do escritor. Por isso - é de se pensar - na validade de deixar-se conduzir também pela paixão. Assim, o que consegue é restabelecer um equilíbrio possível entre atitude e pensamento, e conduzir com febril serenidade a reconstrução da figura - não mais da triste-figura - de um dos expressivos autores das letras nacionais.