A obra trata de dois importantes assuntos, sendo o primeiro considerado pelo foco sociológico, e o segundo, a partir de uma perspectiva filosófico-argumentativa. A abordagem inicial traz uma análise das causas da crise ética no mundo atual. Nessa oportunidade, é examinada a maléfica influência de certos pensadores, cujas teorias ocasionaram uma onda de ceticismo e relativismo ético. É percebido, então, que a ascensão de tais posições termina por resultar na erupção da força como critério de ordem para o caos, ensejando o trágico advento de tendências totalitárias no Estado. A segunda parte desse trabalho é uma apologia dos valores clássicos, bem como da possibilidade de apreendê-los na sua validade metafísica, uma vez que seja superado o cinismo e a indiferença. A conclusão é desafiadora e esperançosa para aqueles que reconhecem o homem como sendo possuidor de uma dignidade que o faz superior aos demais animais, não apenas quantitativa, mas, acima de tudo, qualitativamente.