De grande criatividade poética, Diogenes da Cunha Lima, instigado pelo escritor Veríssimo de Melo, aceitou o desafio de responder às perguntas feitas pelo poeta chileno Pablo Neruda em sua obra Libro de las Preguntas. Para estar mais perto do poeta e mais munido de aventura, antes foi ao Chile. Mais perto das raízes do vento, do canto geral, das doces palavras como ameixas na boca da amada. Sentindo o pulsar da ilha negra, a poesia de Diogenes não só responde à significação da poesia de Neruda, como também avança igual seta de luz, no tempo e no espaço, dignificando a palavra e contribuindo para a eterna permanência do mito.Antonio Nahud