A eleição de Jorge Mário Bergoglio em 2013 como Papa Francisco foi motivada pela necessidade de um conjunto de reformas requeridas há bastante tempo. A reforma institucional não tem trazido tanta preocupação como o enfrentamento dos problemas éticos e morais presentes nas fileiras eclesiais. Coragem e firmeza têm sido as marcas do novo papa diante das reformas e dos abusos sexuais. Para o Brasil, a realização do Sínodo da Amazônia, que envolveu a Igreja de nove países amazônicos foi a concretização de um caminho já delineado na Encíclica Laudato Si. Não é somente a instituição que precisa de cuidado, mas a nossa casa comum. A conjuntura brasileira, por outro lado, traz o grande desafio da transição religiosa.