James H. Billington rastreia neste livro as origens de uma nova fé - a fé revolucionária - e mostra que ela foi moldada não tanto pelo racionalismo crítico do Iluminismo francês (como em geral se pensa) quanto pelo ocultismo e proto-romantismo da Alemanha. Essa fé foi incubada na França durante o período revolucionário junto a uma pequena subcultura de literatos que estavam imersos no jornalismo, em sociedades secretas, e que logo depois se deslumbraram com "ideologias" enquanto sucedâneos seculares da crença religiosa. A novidade dos revolucionários modernos, que têm um fervor análogo ao de cristão e muçulmanos de épocas passadas, está na crença de que uma ordem secular perfeita emergirá da derrubada violenta da autoridade tradicional.