Para além da exposição das disfunções do sistema penal e da projeção de mecanismos alternativos de resolução de conflitos, o trabalho inova ao permitir que se percebam distintos modelos restaurativos conforme a orientação criminológica empregada. Desta forma, é inevitável concluir que orientações criminológicas correlativas e/ou gerencialistas (atuariais) produzirão práticas restaurativas que operam no ?enriquecimento da caixa de ferramentas? do sistema punitivo ( Pavarini), ampliando a rede de controle e reforçando a cultura inquisitorial.