Normal 0 21 false false false MicrosoftInternetExplorer4 /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} Engajada com Martin Luther King no Movimento pelos Direito Cívicos, militante feminista, Alice Walker continua a lutar incansavelmente pelos direitos das mulheres, em particular contra as mutilações que lhes são impostas. Trinta anos depois de denunciar a opressão racial e sexual das negras americanas, publica Rompendo o silêncio, em que descreve, de forma comovente, suas impressões colhidas durante viagens aos umbrais dos infernos: a Ruanda e ao Congo, em 2006, convidada pela organização Women for Women International, para se encontrar com sobreviventes do genocídio ocorrido nesses países; e, em 2009, por iniciativa do grupo pacifista CODEPINK, à Palestina e a Israel. Nessas regiões assoladas por conflitos políticos, e guerras insanas, ela coletou história de gente simples, homens e mulheres que tiveram seu cotidiano tranqüilo atingido por banhos de sangue, confrontando-se, desse modo, com o indizível, o inenarrável. De volta aos Estados Unidos, Alice buscou uma forma de contar essas histórias para que outras pessoas pudessem alimentar o espírito crítico diante das “informações” veiculadas pelas mídias – ou, ainda melhor, pudessem aceder a esse conhecimento e, talvez, mudar a atitude diante do mundo aderindo a um viés pacifista e humanitário. Mas como falar sobre o indizível? Que palavras escolher? Como engolir as lágrimas que choraríamos com nossos irmãos sofredores para que elas não afogassem a inspiração? Diante daquilo que não pode ser dito, só nos resta a poesia. E foi assim que Alice contou as trágicas histórias que recolheu: poeticamente.Engajada com Martin Luther King no Movimento pelos Direito Cívicos, militante feminista, Alice Walker continua a lutar incansavelmente pelos direitos das mulheres, em particular contra as mutilações que lhes são impostas. Trinta anos depois de denunciar a opressão racial e sexual das negras americanas, publica Rompendo o silêncio, em que descreve, de forma comovente, suas impressões colhidas durante viagens aos umbrais dos infernos: a Ruanda e ao Congo, em 2006, convidada pela organização Women for Women International, para se encontrar com sobreviventes do genocídio ocorrido nesses países; e, em 2009, por iniciativa do grupo pacifista CODEPINK, à Palestina e a Israel. Nessas regiões assoladas por conflitos políticos, e guerras insanas, ela coletou história de gente simples, homens e mulheres que tiveram seu cotidiano tranquilo atingido por banhos de sangue, confrontando-se, desse modo, com o indizível, o inenarrável. De volta aos Estados Unidos, Alice buscou uma forma de contar essas histórias para que outras pessoas pudessem alimentar o espírito crítico diante das “informações” veiculadas pelas mídias – ou, ainda melhor, pudessem aceder a esse conhecimento e, talvez, mudar a atitude diante do mundo aderindo a um viés pacifista e humanitário. Mas como falar sobre o indizível? Que palavras escolher? Como engolir as lágrimas que choraríamos com nossos irmãos sofredores para que elas não afogassem a inspiração? Diante daquilo que não pode ser dito, só nos resta a poesia. E foi assim que Alice contou as trágicas histórias que recolheu: poeticamente.