Olhávamos enternecidos para aquele espírito, pois ele se encontrava ligeiramente agitado. Imaginávamos o que poderia estar por trás daquela vida. Tratava-se de Gustavo, que renasceria com o nome de Joaquim Epaminondas. Em várias reencarnações sucessivas, suas atitudes o haviam levado a frequentes deslizes e quedas que culminaram em situações de extrema gravidade e lhe custaram sofrimentos cruciantes. Sua alma buscava, agora, um refrigério: queria encontrar a paz e a alegria perdidas. Uma sensação que já nem figurava na lembrança, tal a extensão do tempo de permanência em sofrimento. Por esta razão, estava sendo auxiliado e acompanhado em seus passos, a fim de não se desviar do rumo e dos compromissos espirituais que envolviam, também, os protetores, que lhe serviam de avalistas. Apresentava aquele espírito um semblante preocupado, com ares de muita tristeza. Ele não conseguia disfarçar tamanha ansiedade. Segundo seus protetores, a memória não registrava o que, na alma, funcionava.