Quantas vezes não nos pegamos julgando aqueles que estão ao nosso redor? Frequentemente, de modo arrogante e simplista, alguns cristãos e religiosos tentam classificar as pessoas em grupos: salvos e perdidos, santos e profanos, puros e impuros. E o pior é que, de modo equivocado, nós utilizamos um critério bastante questionável para chegar às nossas conclusões: a aparência. Tentamos rotular as pessoas sem conhecermos, de fato, aquilo que se passa no íntimo de cada uma delas. É verdade que Jesus ensinou que é possível reconhecer uma árvore por seus frutos. A árvore boa dá frutos bons; a ruim dá frutos ruins. Porém, também é verdade que as aparências podem enganar. Nesse sentido, Deus vê o coração é uma obra provocativa. Trata-se de uma coletânea de dez histórias sobre dez personagens distintos. Ao término de cada uma delas, depois de entrar em contato com o íntimo dos personagens, o leitor poderá reconhecer: aquilo que enxergamos é muito pouco quando comparado àquilo que realmente acontece nos corredores da alma de um indivíduo. A verdade é que o homem só consegue ver o exterior. Somente Deus vê o coração.