Mulher-veneno, dama incestuosa. Esta foi, durante séculos, a afam de Lucrécia Borgia, uma das mais polêmicas figuras do Renascimento. Filha do papa Alexandre VI, ela ganhou notoriedade como pivô de escândalos e crimes de inspiração política ou passional, ainda que, em quase todos, tenha sido apenas instrumento de interesses do pai e do irmão Cesare. Disposta a corrigir esta injustiça histórica, Jean Plaidy vasculhou a trajetória da mais proeminente representante feminina do cla dos Borgia. Neste livro, a escritora mostra, numa narrativa romanceada, o lado desconhecido de Lucrécia; a jovem criada numa sociedade corrupta, submetida a casamentos arranjados, que dedica boa parte da vida à contemplação da arte e à caridade.