Enquanto lá fora a chuva renitente caía, dentro da casa fechada nós ficávamos na cozinha, juntos à taipa do fogão, de cócoras, vendo as crepitantes labaredas nos estalidos da lenha molhada, espirrando fagulhas e, para não perder tempo, assando no borralho quente, mandioca ou batata-doce. O ruído das gotas sobre o telhado e, mais distante, o chuá da forte chuva sobre as ramagens, soando qual derramar de catadupas nos penhascos distantes... O fragor da enxurrada descambando a ladeira, desde o barranco mais acima, alagando o capituval lá embaixo, fazendo o volume d´água do córrego do lambari avolumar-se...