Mágicas dores mínimas são poemas escritos ao longo de uma década (2012/2022), entre Minas Gerais e São Paulo, e registram os espantos cotidianos, o transe e os trânsitos, as saudações e as despedidas pelos caminhos do corpo. Marcas da passagem à vida adulta, também guardam, nesse sentido, algo de romance de formação, de auto-ficção de coming out, de fábula e de conto de fadas enfim, dos territórios da fantasia e do mito. Trata-se de poesia estranha (cuir): haicus, dísticos, trípticos, críticas, cânticos para ritos, hinos, ladainhas, litanias, minicontos de horror e duvidosos bilhetes de amor.