Bruzundanga é um país fictício onde o narrador conta sua passagem, falando sobre sua cultura, política e economia. Mostra a pobreza, o racismo e privilégios concedidos aos ricos e nobres. Percebe-se uma analogia entre a Bruzundanga e o Brasil da época, a República Velha, criticada ferinamente por esse autor. Embora escrito no começo do século XX, apresenta-se ainda bastante atual quanto as críticas feitas ao país da Bruzundanga(na realidade o Brasil); em temas como a diplomacia, a Constituição, transações e propinas, corrupção dos governantes, sistema educacional falido, desigualdades dentre outros. Entende-se o escritor, ao ler apenas um trecho do livro falando do país Bruzundanga(Brasil): Não há lá homem influente que não tenha, pelo menos, trinta parentes ocupando cargos do Estado; não há lá político influente que não se julgue com direito a deixar para os seus filhos, netos, sobrinhos, primos, gordas pensões pagas pelo Tesouro da República. No entanto, a terra vive na pobreza; os latifúndios abandonados e indivisos; a população rural, que é a base de todas as nações, oprimida por chefões políticos, inúteis, incapazes de dirigir a cousa mas fácil desta vida...