"Relato composto de fotografias e textos a respeito de sua viagem de um ano pelo Japão, Avancini passa ao largo de certas tendências que atualmente tem inspirado (mal) o uso da fotografia e nos oferece um retrato de simplicidade comovente do povo desse país tão distante e próximo de todos nós. E isto nos é revelado em belas imagens no mais puro estilo "fotografia de rua" e em textos com descrições minuciosas de suas caminhadas pelas cidades de Tokyo, Osaka, Kyoto e tantas outras. Seu depoimento a respeito do que viu em Hiroshima evocando a tragédia da bomba atômica é particularmente tocante. Entretanto, está nas fotografias da vida cotidiana do Japão o recado mais importante e oportuno, principalmente nesta época em que muitos fotógrafos, sobretudo os jovens, almejam tornar-se "artistas da bienal": a reportagem ainda é, quando realizada com sensibilidade e paixão pelo ofício, um dos mais importantes papéis que a fotografia tem a cumprir. Como esta de Atílio Avancini que, caminhando pé ante pé pelas ruas dessas inúmeras cidades, leva-nos a observar, por meio de suas "anotações", instantes preciosos que o passante distraído jamais poderia usufruir. E desta maneira resgata e enfatiza uma condição essencial da criação em fotografia: o saber ver". "Relato composto de fotografias e textos a respeito de sua viagem de um ano pelo Japão, Avancini passa ao largo de certas tendências que atualmente tem inspirado (mal) o uso da fotografia e nos oferece um retrato de simplicidade comovente do povo desse país tão distante e próximo de todos nós. E isto nos é revelado em belas imagens no mais puro estilo "fotografia de rua" e em textos com descrições minuciosas de suas caminhadas pelas cidades de Tokyo, Osaka, Kyoto e tantas outras. Seu depoimento a respeito do que viu em Hiroshima evocando a tragédia da bomba atômica é particularmente tocante. Entretanto, está nas fotografias da vida cotidiana do Japão o recado mais importante e oportuno."Relato composto de fotografias e textos a respeito de sua viagem de um ano pelo Japão, Avancini passa ao largo de certas tendências que atualmente tem inspirado (mal) o uso da fotografia e nos oferece um retrato de simplicidade comovente do povo desse país tão distante e próximo de todos nós. E isto nos é revelado em belas imagens no mais puro estilo "fotografia de rua" e em textos com descrições minuciosas de suas caminhadas pelas cidades de Tokyo, Osaka, Kyoto e tantas outras. Seu depoimento a respeito do que viu em Hiroshima evocando a tragédia da bomba atômica é particularmente tocante. Entretanto, está nas fotografias da vida cotidiana do Japão o recado mais importante e oportuno.