As narrativas deste livro de contos de Sonia Coutinho surpreendem por sua capacidade de tentar desvendar o sagrado que outrora fora aniquilado. São gritos, como os revelados por Catherine Clément, que não suportam mais a indiferença. Narrativas que puxam outras narrativas. Num emaranhado do textos nada sutis. Copacabana é o cenário mas também objeto de desejo, uma vez que a cidade precisa ser revisitada e conquistada pelas mulheres. E por que não dizer salva.