Estamos em tempos de mudanças para o rádio. A tecnologia não bateu à porta, simplesmente a arrombou. O que virá agora? Como se comportará o meio daqui para a frente? Tenho observado que finalmente o rádio vem ocupando seu lugar e saindo da velha máxima de ser o primo pobre da televisão. Isso se deve ao fato de a tecnologia ter impulsionado o meio e ainda ter dado uma cara ao rádio. A Internet, o satélite e as fibras digitais vieram para completar o rádio. Ao contrário do que se imaginava, o rádio não vai acabar, mas o teremos de outra forma. Aliás, de outras formas. Aos que mataram o rádio com a chegada da televisão e na chegada da Internet, devo dizer que felizmente estavam errados. A história do rádio moderno como companheiro e informação rápida está só começando. O romantismo de ontem em contraste com o rádio de hoje na Internet, no sinal digital ou no satélite. O rádio quer faturar e gerar lucro como qualquer outra empresa. O rádio precisa tomar seu lugar nas contas publicitárias. Precisa rondar as cabeças dos publicitários, resgatar o respeito e a confiança que o mercado exige. Precisa deixar de pensar pequeno e crescer profissionalmente.