Ao abrir uma caixa pequena e ignorada, encontrada no quarto da mãe falecida, a caixa "onde a mãe abrigara seu coração esfrangalhado", o narrador se depara com um maço de cartas cuidadosamente enfeixadas com um barbante. Escritas pelo irmão, vitimado por um acidente, dirigidas apenas à mãe, essas cinqüenta cartas reúnem um passado. A redescoberta da sensibilidade desse irmão desaparecido provoca uma reconstrução das antigas memórias familiares, desdobrando-se em dúvidas: como teria realmente acontecido essa perda?