A felicidade é algo que o ser humano persegue desde a Antiguidade. Embora o conceito de felicidade possa variar de acordo com o tempo e as pessoas de determinado lugar, o Sermão da Montanha, proferido por Jesus, pode nos fornece uma boa chave para a compreensão desse termo. Neste livro, Anselm Grün interpreta as bem-aventuranças como um caminho para o aperfeiçoamento do ser humano. Nesse sentido, as bem-aventuranças parecem guardar semelhança com os oito passos no caminho da iluminação e da paz interior transmitidos por Buda. Seria possível viver realmente de acordo com esses preceitos e moldar o mundo através deles? Observando as diversas interpretações a esse respeito, Anselm Grün propõe que as bem-aventuranças sejam vistas como um exercício prático da arte de ser feliz em prol de uma vida produtiva e saudável, pois expressam o anseio humano por felicidade e, como janelas que se abrem para uma nova realidade, nos colocam em contato com nosso desejo de encontrar algo inteiramente diferente daquilo que conhecemos.