Esta obra vai dar respostas e ajudar a entender os sentimentos das pessoas que, em algum momento da sua vida, poderão ser confrontadas com as situações mais diversas, onde se sentirão perdidas, desorientadas em busca de um caminho que as reapresente à felicidade, à esperança e à vontade de viver em plenitude. Contribui para a reconquista do seu papel, desde as primeiras fases da reabilitação, no seio da família, no trabalho e na sociedade, não obstante a diminuição de sua capacidade/autonomia em algum dos processos e enfrentamentos da deficiência adquirida. Ajuda-os a se sentir cidadãos úteis, capazes, produtivos, envolvidos e integrados nos programas de reabilitação institucionais ou domiciliares de longo prazo, e no reconhecimento da importância de continuar desempenhando papel de protagonistas em quaisquer cenários e contextos que requeiram superações das sequelas neurológicas incapacitantes que os tornaram dependentes de cuidados. Destaca que a ajuda não passa só por ter uma mão amiga, é necessário haver uma resposta especializada com uma visão que permita ver e antever as necessidades reais e potencias das pessoa e dos familiares e assim, diagnosticar e intervir na sua capacitação para enfrentar a encruzilhada ou o deserto onde se encontram, e escolherem o melhor caminho e o rumo certo. Este processo pode ser simplificado pelos enfermeiros, em particular os de reabilitação, pela visão global e integradora que têm da pessoa com deficiência adquirida, pela valorização que fazem da capacidade e não da incapacidade, pelo conhecimento científico e pela competência técnica diferenciada que possuem. Capacitar para a autonomia nos autocuidados, para tomar decisões, e para que sejam capazes de reivindicar o seu papel de cidadão ativo e participativo na sociedade, eis o desafio da Enfermagem de Reabilitação.