Na América Latina e no Caribe, os Programas de Transferência de Renda, via de regra, associados a condicionalidades no campo da educação e da saúde, são apresen¬tados como condição para superar a pobreza intergeracional, median¬te formação do capital humano. Vivenciam grande expansão nos anos 1990, tornando-se prevalen¬tes no campo da seguridade social não contributiva nos Sistemas de Proteção Social no Continente, enquanto mecanismo central de política social para os pobres que são individualizados e respon¬sabilizados pela sua situação e pela superação da pobreza que é desconsiderada na sua dimensão estrutural.