Nos últimos cinco anos, o Direito Médico (ou Direito da Saúde) se tornou um dos ramos mais promissores no direito brasileiro, incorporando ao seu debate doutrinário questões já discutidas há décadas em outros países, a exemplo de Portugal, França, Espanha e Inglaterra. Some-se a isso, o aumento de demandas éticas, administrativas e judiciais fez crescer o interesse de profissionais da saúde, permitindo uma aproximação do diálogo entre duas das mais antigas ciências da humanidade, fazendo evoluir conceitos e iniciando a desmistificação de muitas ideias impregnadas no cotidiano destas profissões, até então encasteladas em seus próprios saberes.