Quinto volume de "Em busca do tempo perdido". A prisioneira põe em foco a relação obsessiva entre o Narrador e sua amante. Neste livro, o primeiro publicado após a morte de Proust, a personagem Albertine ganha enorme relevo. Todas as análises psicológicas têm como fundo o ciúme aprisionante do Narrador por ela, bem como o amor, a possessividade e a insegurança - sentimentos esmiuçados com precisão ao longo destas páginas. O tema da morte também se faz presente, e a partir dele Proust introduz, mais uma vez, a noção de que "o tempo, afinal, destrói todo amor".