Com aparato teórico e empírico, e o uso de dados é uma das riquezas da investigação ora publicada, a autora discute o conjunto de barreiras ao ingresso da mulher na cena política nacional. Disseca obstáculos de natureza econômica, religiosa, a mentalidade autoritária arraigada, o papel da educação e dos meios de comunicação, entre outros, enfatizando na persistência do modelo cultural de divisão sexual do trabalho um dos principais motivadores da subrepresentatividade feminina na política.