Com a habilidade já demonstrada nos seus três anteriores, o autor, reuniu fatos comuns da vida familiar para montar este seu romance. Nele, não há tragédias, acontecimentos supra-reais, nem apelação às fantasias de Eros para envolver o leitor. A narrativa se envolve numa ambiência que tem a serenidade dos rios sem caudais, serenos e tranqüilos. Mesmo nos momentos mais decisivos do enredo, o romancista se obstém de conduzir o leitor a um estado de grave estupefação, escolhendo mantê-lo num clima de absoluto controle emocional.