Impossível classificar o trabalho do paraense André Lima com uma ou duas palavras. Ele é um dicionário de referências. Seus verbetes vão de cetim, tafetá, jacquard, passando por Maria Bethânia, Diana Vreeeland, Greta Garbo, até chegar a art déco e belle époque. No ensaio sobre a trajetória do estilista, Eduardo Logullo levanta suas influências a partir da convivência familiar. André aprendeu o bê-a-bá da moda vendo a mãe e as tias se arrumarem. Dali saiu o seu maior triunfo: pensar com uma cabeça bem feminina.