BRASI (OU HY-BRASIL) é uma ilha mítica na costa irlandesa onde o mar tem cor de chumbo. Uma ilha da fantasia, de mentira e que fundamenta sua existência numa ilusão. Misteriosamente, quem insiste em explorar Brasil acaba enfeitiçado e olhos coloridos aparecem na família de quem tentou desvendar a ilha. Brasil é também para onde segue a família de M.Cunningham, fugida da fome da batata na Irlanda em 1827, aportando no R. de Janeiro em plena Guerra da Cisplatina e Primeiro Reinado. A opressão católica em comum nos dois países força a narradora das duas primeiras partes da história a deixar, grávida, a família e a amizade com a escrava Mariava para se abrigar numa casa, na serra fluminense, comandada por freiras que vendem os bebês das mulheres caídas que carregam vergonhas nas barrigas. A imprevisibilidade de um ato da escrava nos leva a testemunhar a vida de dois filhos, irmãos em amizade, um branco e um negro que seguem sua sorte, seu destino por sertões de M.G. na beira do R. Pomba.