“Direito e Taoísmo: elementos para a compreensão do sistema jurídico à luz do Princípio Único Universal” propõe-se a trazer à baila um novo Direito, mais voltado para a mediação dos litígios e para a construção de uma cultura da paz. O Direito verdadeiro tem a capacidade de conciliar interesses divergentes e transformar o operador jurídico num gestor de conflitos. Oriente e Ocidente são visões de mundo antagônicas e, ao mesmo tempo, complementares. Nada é absolutamente yin e yang, branco ou preto, bem ou mal. Superar a visão maniqueísta é fundamental para que o diálogo – e não apenas a arma da lei – possa compor os interesses em choque em todas as instâncias da vida.