Osvaldo Rodrigues ouve atentamente as histórias que lhe foram contadas por Ludoman Orni enquanto tomavam várias cervejas. Através dos sons dos relatos de Ludoman, o autor viaja juntando fragmentos da realidade e fantasias. A vontade do seu personagem de transformar-se em escritor faz do autor um caçador de seres bizarros, sensíveis, imaginários, amargos, como ele mesmo, mas, sobretudo, humanos. Ludoman certamente tem medo de escrever suas quatro histórias previamente concebidas em sua memória e, para que isso aconteça, começa por criar pequenos textos que descreve como exercícios ilusórios. Nessas curtas histórias, Ludoman solta sua imaginação, fundindo realidades e utopias, ao mesmo tempo em que relata a história de sua vida.