O reconhecimento de que a elite acadêmica exerceu papel importante na sociedade alemã moderna significa também a adoção de um novo ponto de vista sobre a história intelectual da Alemanha. Os 'intelectuais mandarins' tinham tanta autoridade para falar em nome da minoria privilegiada e dominante que muitos alemães cultos, para formar uma opinião sobre assuntos culturais e políticos orientavam-se pelos professores universitários, especialmente os cientistas sociais e os humanistas. A postura de alguns desses intelectuais de colocar-se muito acima das classes e interesses sócio-econômicos, levou-os a assumir posições sectárias, e facilitou o ingresso de muitos alemães cultos no mundo pseudo-idealista do anti-semitismo e do nacionalismo agressivo.