A indagação sobre o futuro sempre preocupou homens e mulheres, atravessando os tempos, culturas e espaços humanos. Muitas e curiosas foram as tentativas de resposta por diferentes caminhos, paradigmas e crenças. Essa inquietação interpela de forma especial os cristãos que, original e singularmente, têm uma percepção sobre o fim com características universais. O significado de Jesus Cristo para a história e o cosmo impele a pessoa e o mundo para um futuro absoluto. O cristão vive galvanizado pela esperança que o Cristo não só anunciou, mas já antecipou. Na prática, no entanto, os cristãos nem sempre se destacaram como aqueles que podem responder sobre o futuro. A caminhada histórica revela miopias e desvios de eixo que impediram pensar e anunciar um futuro mais feliz para a humanidade e a natureza. Este livro procura responder a esses apelos do tempo, da história e da criação sobre o futuro em Cristo. A abordagem do tema passa desde as percepções evidentes na pastoral, até os temas de confronto entre cristologia e escatologia. A intenção é apresentar elementos teológicos que incidam sobre a práxis cristã.