É possível estabelecer alguma relação entre o movimento pentecostal brasileiro do século XXI e o movimento da Reforma Protestante do século XVI? É possível relacionar figuras tão diferentes como os reformadores europeus e os líderes das principais agremiações pentecostais da atualidade? Até que ponto a teologia pentecostal é devedora dos ideais proclamados pelos reformadores? As comemorações dos 500 anos da reforma protestante têm trazido estas e outras questões à tona, tanto no ambiente acadêmico quanto no ambiente religioso e até mesmo em acalorados debates nas redes sociais. De fato, datas comemorativas que fazem referência a acontecimentos como este (cujus efeitos não são apenas locais, mas globais) se tornam excelentes ocasiões para o debate e aquecimento da memória coletiva. O propósito deste livro é refletir sobre o legado e as implicações da reforma protestante em um movimento religioso tão distante cronológica e culturalmente da Europa do século XVI, mas que ao mesmo [...]