Este livro é uma metáfora de um mundo onde os avanços tecnológicos, além de sustentarem as guerras, possibilitam o controle dos indivíduos e a destruição ou a manipulação de sua memória histórica, mecanismos imprescindíveis para assegurar a paz. Escrita em 1948, a obra retrata o mundo dividido em três grandes superestados numa guerra permanente, na qual o objetivo não é vencer o inimigo ou lutar por um ideal, mas pura e simplesmente manter o poder. 1984 antevê um cenário que abriga indivíduos carentes de qualquer defesa.