Em Domingo de Chuva, o sujeito-lírico entrega-se a reflexões de caráter existencialista, cumprindo uma trajetória que parte da ausência do outro, passa pela ausência de válvulas de escape, a bebida, e chega a um cenário insólito, o da velha do hospício. A ambientação espaço-temporal da obra é basicamente restrita ao sábado à noite e ao domingo, mas se amplia no elemento representado pela chuva que o poeta-sujeito contempla de sua taça vazia e de sua vidraça sem cortinas.