A construção do livro é feita de situações vividas pelo autor, de sonhos fantasmagóricos, de rupturas narrativas intercaladas por fotografias e poemas, um destes premonitório, divagações e reflexões. Breton descreve o amor através da sua própria vivência, vendo neste dois aspectos: o amor como «comunicação do coração» e o amor carnal, ao qual chama «convulsivo». Esta separação entre o corpo e o espírito quer Breton transformá-la em união total, em paixão, nesse famoso «amor louco» que é para Breton o amor mais sábio, mais sublime, que a alma do homem poderá alcançar.