Nesta autobiografia, Gide relembra que o grão de trigo deve morrer para frutificar, com o que deseja significar que o ser humano deve conhecer a sensualidade e o pecado antes de alçar-se a certas alturas. Gide foi, sempre, um impiedoso analista de si mesmo, e ao praticar constante auto-revisão, exibiu o seu "eu" sujeito às transformações que a descoberta de novas verdades lhe empunha para desvendar-se a si próprio e aos outros.