Qual é a face do poder? Quem será celebrado pela arte, e por quê? E como reagir a estátuas de governantes que deploramos? Neste livro assombroso escrito em meio a um questionamento global sobre esculturas políticas, Mary Beard conta a história de como, ao longo de mais de 2 mil anos, os ricos, famosos e poderosos foram retratados aos moldes dos imperadores romanos, do brutal Júlio César ao torturador de moscas Domiciano. Doze Césares faz uma pergunta fundamental: por que esses assassinos autocratas impactaram tanto a arte, do Renascimento aos dias de hoje, quando líderes ainda são retratados à maneira de Nero, tocando seu violino enquanto Roma queima? O ponto de partida é a própria importância do retrato imperial para a sociedade romana e o que ele significava para a política da época. Como uma detetive, Mary Beard investiga a difusão dessas imagens ao longo de dois milênios e mostra em que medida elas se transformaram e foram adaptadas para atender aos mais diversos desígnios [...]