A publicação de Emílio em 1762 devolveu o problema da educação ao seu lugar central na filosofia. Desde os primeiros meses até o encontro romântico, o personagem central da obra é acompanhado em cada etapa, através de experiências que atestam antes de tudo a preocupação de considerar “a criança na criança”, em vez de tirá-la de sua idade. Rousseau mostra que é possível educar um homem segundo a natureza e de que forma os vícios e a desigualdade caracterizam doravante a condição humana: dupla aposta que constitui sua “teoria do homem”.