Os anos 60 foram particularmente férteis para o cinema. Em todos os lugares, grupos de cineastas inventavam imagens de sua história e cultura, para fazê-las explodir diante do mundo. De todos, o que teve reconhecimento imediato como sendo genial foi, sem dúvida, Glauber Rocha. Como líder do grupo do Cinema Novo, Glauber foi o "porta-voz" do cinema brasileiro. Ainda hoje, seus filmes e textos conservam toda a força de sua modernidade radical, na contra-corrente dos conformismos locais.