A cientista Hope Clearwater tem duas histórias para contar. A primeira sobre a Inglaterra, a segunda sobre o local longínquo onde vive. Ela fugiu para a África, crente que iria encontrar refúgio em praias desertas. Agora, circunstâncias estranhas e complexas a envolvem e ela precisa descobrir respostas para muitas perguntas de uma só vez, esclarecer muitas dúvidas. Sobre sua inocência ou culpa, ética, política, as leis que governam o comportamento do homem, dos primatas e da existência em nosso planeta, de maneira geral. O que Hope Clearwater tem para contar em “A praia de Brazaville” pode intrigar o leitor até perturbá-lo, mas guarda o fascínio inerente a toda a criação do romancista britânico William Boyd.